Em novo combate à dengue, a SBD/RN alerta na utilização de repelente em crianças
Aplicar repelente nas crianças não é uma tarefa fácil: o pequeno não pára quieto, reclama do cheiro, passa a mão e coloca na boca. Para piorar, os pais sofrem sem saber se estão reaplicando o produto da forma certa ou exagerando e expondo o filho a risco de intoxicação. Uma das propostas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que começou a ser discutida em audiência pública, é de que todo repelente traga no rótulo princípio ativo, concentração e forma de uso.
Os dois tipos de repelentes mais comuns são o de citronela, que é natural, e o de DEET, um composto que impede que os insetos sintam o odor humano. “Apesar de o DEET em maior concentração garantir maior tempo de eficácia, crianças menores de 12 anos não devem utilizar repelentes com concentração maior que 10% devido ao risco de intoxicação”, explica Kelly França, presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia/RN.
Altas concentrações podem causar nas crianças alergias de pele, enjôo, dor de cabeça e sonolência. A pele da criança é mais sensível e, por isso, a absorção do produto é maior.
Medo da dengue
Com medo de que seus filhos sejam picados pelo Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, muitos pais acabam exagerando na dose. Mas segundo a dermatologista, um repelente com concentração de 7%, por exemplo, tem eficácia, em média, de 4 horas em crianças. “O repelente deve ser aplicado em média três vezes ao dia. Muitos pais exageram quando não é preciso”, explica Kelly França.
Outro cuidado é não colocar repelente em regiões do corpo cobertas. Se a criança está com camisa, não é necessário usar o produto embaixo, pois o suor facilita a absorção do produto, aumentando o risco de intoxicação.
A Anvisa já recomenda que os rótulos tragam informações como o princípio ativo, a concentração e a forma de uso, mas após o fim da consulta pública o órgão deverá publicar resolução tornando as informações obrigatórias.
Orientações de especialistas
BEBÊS E CRIANÇAS
Os pais devem consultar os pediatras para saber se os bebês de menos de 2 anos podem usar. Geralmente, eles indicam produtos com citronela. Crianças acima desta idade só devem usar produtos aprovados para uso infantil.
CONCENTRAÇÃO
Até os 12 anos, não são indicados produtos de DEET com concentração maior do que 10%. Algumas marcas trazem o percentual no rótulo.
CUIDADO COM AS MÃOS
Não se deve colocar repelente perto de olhos, boca e nariz da criança. O produto também não deve ser aplicado nas mãos, porque há risco de a criança levá-las ao rosto.
REAPLICAÇÃO
Não é indicado aplicar repelente mais de três vezes por dia.
SINAIS DE INTOXICAÇÃO
Alergias de pele, dores de cabeça, enjôo e sonolência.
COM FILTRO SOLAR
A criança que vai passar um dia em local em que há sol e insetos deve usar protetor solar e repelente. O protetor deve ser aplicado em casa e, 15 minutos depois, o repelente. Cada um tem de ser reaplicado de acordo com a necessidade. O filtro perde o efeito mais rápido. Por isso, produtos ‘2 em 1’ não são indicados.
Fonte: sbdrn.org.br
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